17.11.09

Direito à preguiça


Por Amora Tiezzi, Iara e Marina Gurgel

“O direito à preguiça” de Paul Lafargue

O livro “O direito à preguiça” do autor Paul Lafargue foi reeditado várias vezes depois de sua primeira edição em 1880. O objeto de estudo do livro é a sociedade de trabalho.
Seu título traz um dos sete pecados capitais, a preguiça, para dar a ideia da religião do trabalho, que é o credo da burguesia que coloca o progresso como Deus.
O livro é uma crítica à ideologia do trabalho a partir da exposição das causas e da forma deste baseado nos valores burgueses dentro da economia capitalista, o trabalho assalariado. O livro se configura como um manifesto, traz uma ideia de denúncia do sistema que tortura a humanidade há séculos, com frases como “Impedir e não impor o trabalho, isso que é necessário”.
Assim sendo, sua linguagem é simples e direta, carregada de ideologia. Esta edição possui uma introdução da filósofa Marilena Chauí e ótimas notas de rodapé. E apesar do fim do socialismo real, o texto de Lafargue não perdeu a atualidade, afinal hoje como ontem os trabalhadores ainda precisam lutar pelo direito à preguiça.

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